ESPETÁCULOS

 
HISTÓRIAS BRINCANTES DE MUITOS AMIGOS
 

É no quintal da infância de três crianças que muitas histórias brincantes acontecem, através das poesias construídas por Cecília, a menina combinadora de palavras, o menino Tom com seus ouvidos abertos para os sons e a Tarsila construtora de formas e cores vibrantes. O quintal que se mistura compõe um grande Brasil de muitos tons, palavras e tantas tintas. Nele, os três personagens descobrem o que é ser amigo, o valor da amizade e como é difícil crescer sem perder esse quintal.

 

A amizade é um amor que jamais adormece... Era uma vez três grandes amigos: “Tarsila, Cecília e Tom”. Tarsila quer ser pintora, pinta o mundo, colore a vida. Cecília brinca com as palavras, quer ser poeta. Tom faz música, desde pequeno, seus dedos inventam o mundo.

O que os três têm em comum? A amizade, a alegria de conviver juntos, num mesmo quintal, numa rua chamada infância, num pedacinho de mundo, onde tudo é verde, amarelo, branco e anil, um lugar chamado Brasil. “Histórias brincantes de muitos amigos” narra com poesia, harmonia e muita delicadeza, a história ficcionada na infância de três nomes da arte brasileira: Cecília Meirelles, Tarsila do Amaral e Tom Jobim. Por ser uma ficção, uma livre inspiração, o texto não apresenta dados históricos e muito menos biográficos. Passeia pelo que os artistas da Cia. Do Abração chamam de “brincante”: junção de linguagens, poesia, artes visuais e música. Ferramentas para construir o teatro para crianças de todas as idades: um teatro completo, mágico, lúdico. Um teatro comprometido com o universo das crianças.

 

Brincar faz parte deste universo, brincadeira é dever das crianças. O dever do teatro também é este, trazer a cena o prazer de ser criança, o encantamento. A história se passa neste “Brasil”, que no espetáculo faz referência ao quintal, a um jardim da infância, de terra verde, vento, tempo, temporal...  Flores, bichos, planta e criança... este universo, encanta! O espetáculo quer deixar nas crianças a poesia. Quer trazer a importância do brincar, do inventar, do criar e transformar. Cecília, Tom e Tarsila, foram crianças um dia, tiveram medo da Cuca, desenharam com giz, tomaram banho de chuva e refresco de uva, machucaram joelhos, se olharam no espelho e foram muito felizes. Quão enorme a função da arte para crianças, recriando um novo olhar, e através deste espetáculo, quer resgatar essência, provocar os sentidos, desenhar caminhos e criar o gosto pela arte.

 

É no quintal da infância de três crianças que muitas histórias brincantes acontecem, através das poesias construídas por Cecília, a menina combinadora de palavras, o menino Tom com seus ouvidos abertos para os sons e a Tarsila construidora de formas e cores vibrantes. O quintal que se mistura compõe um grande Brasil de muitos tons e tantas tintas, os três amigos descobrem o que é ser amigo, o valor da amizade e como é difícil crescer sem perder esse quintal.  Assim, Histórias Brincantes é uma história de saudade...

Num mundo onde as pessoas valorizam cada vez menos o afeto, a verdade e a amizade, estas três almas chamadas Tarsila, Tom e Cecilia brincam num quintal que queremos resgatar. Pintam, bordam, cantam e recordam numa infância que se depender de nós, permanece a vida inteira e vai além, deixando pra quem passar por este mundo depois de nós um quintal florido, cheio de música, poesia, tinta e amor! Esperamos que todos descubram em que cantinho do coração está este quintal e que voltem a viver nele, valorizando a criança, os amigos e a arte. 

 

 
KARTAS DE UMA BONEKA VIAJANTE

 

 

O espetáculo narra o encontro de um desiludido escritor, com uma criança que chora por que perdeu sua boneca. Para alegra-la, inventa uma história dizendo que a boneca não se perdera, mas que estava apenas viajando. Resolve, então, criar cartas imaginárias escritas pela boneca, endereçadas à menina, contando sobre as aventuras em suas viagens, transformando-se, assim, em um carteiro de bonecas viajantes. 

 

A primeira carta da boneca à menina é um pedido de desculpa pelo seu abrupto desaparecimento, revelando-lhe sua necessidade de partir para descobrir novos mundos e crescer. As demais cartas mantém o vínculo da amizade, descrevendo-lhe o mundo de aventuras para que a menina pudesse compartilhá-lo. A última, uma bela despedida, confortante, libertando-a de suas carências e inseguranças. 


Tal inusitada situação teria acontecido com o escritor Franz Kafka, um ano antes de sua morte, segundo relatos de sua companheira Dora Dymant. Tais cartas nunca foram encontradas, mas constituem um dos mistérios mais belos da narrativa do século XX e nos motivaram a imaginá-las e recriá-las, através desta proposta cênica. 

 

Neste encontro de um adulto com uma criança, onde o primeiro, que se encontra desiludido e deprimido é tocado pela pureza dos sentimentos e crença no mundo imaginário de uma criança, abordaremos temas como o respeito do adulto diante do mundo da criança, bem como o convívio criativo de duas gerações pode ser saudável para ambos os lados, devolvendo ao adulto, a esperança de vida, promovendo o afeto e o amor por meio de inusitadas histórias, que ressignificam o ser “adulto”, aproximando-o do universo da criança. Além disto, podem-se revelar, na relação da menina e da boneca, experimentando a ausência física do afeto fraternal, grandes ensinamentos sobre a amizade e a liberdade. Estes são os objetivos traçados pelo tema desta montagem.  

 

A Cia. do Abração propõe um espetáculo de atores, onde a palavra e a fisicalidade dos corpos dos atores tem a mesma importância, força e intensidade, incluindo estéticas do teatro de sombras, abstração de objetos, música e construções coreográficas. Tudo para construir uma dramaturgia e encenação lúdicas, que aportem conteúdo e surpreendam o espectador, através de uma estética brincante e criativa. 

A arte para crianças recria um novo olhar e através deste espetáculo é possível resgatar a essência, provocar os sentidos, desenhar caminhos e criar o gosto pela arte. Fundamental para a preservação da arte é o apoio dos educadores e adultos responsáveis que circundam as crianças. 

 

 
NAPO - UM MENINO QUE NÃO EXISTE

 

 

A peça conta a história de Napo, um menino que através de suas descobertas, de forma lúdica e divertida, faz refletir sobre o que há de mais verdadeiro e importante na vida. 

 

Em plena Curitiba dos anos 70, cresce Napo que, com sua imaginação, transforma a vida de todos em um mundo de brincadeiras. 

O autor e dramaturgo Edson Bueno comenta que começou a criar a história pensando num menino que viria ser artista. “Num primeiro momento, comecei a colocar histórias que vivenciei. O Napo começou a existir e a criar forma. Esse menino tem um olhar especial sobre a vida e sobre as pessoas”, comenta Edson Bueno. 

Napo é um “piá”, que, em seus detalhes sutis, carrega a cultura curitibana, assim como carrega a sua “japona” e enfrenta o frio para ir à escola. Mas sonha com flores, com amores e ao mesmo tempo, com tudo o que aos outros parece IMPOSSÍVEL. Napo é uma criança que não sofreu os efeitos da globalização e da tecnologia acelerada do Século XXI. 

A diretora Letícia Guimarães acrescenta que o espetáculo "Napo, um menino que não existe" vem para resgatar a memória da infância e da criança adormecida no coração de cada adulto, retratando uma infância que vem se perdendo, conforme a evolução de nossa sociedade. “Para as crianças, um encontro com seu próprio universo, para os adultos, um emocionante resgate da infância. Venha mergulhar no mundo plausível impossível e descobrir se a criança que você foi, apenas cresceu ou se perdeu no tempo e deixou de existir”, comenta a diretora.

 

 
ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

 

 

Na adaptação, Alice – uma menina inquieta e ávida por novas aventuras – dorme no meio de uma entediante história contada por sua irmã. E então, em seu sonho, Alice embarca em uma grande viagem de fantasia. Através desta releitura, procuramos ressaltar temas como a construção da identidade e o caminho a se trilhar em busca da liberdade de expressão e pensamento, para possibilitar a renovação e recriação de nossas histórias, sempre em busca de novas narrativas.

 

Durante sua aventura, Alice encontra belas e estranhas criaturas. Uma delas é o Coelho, que carrega – como um tesouro – novos pensamentos, que nada mais são do que histórias que a menina nunca havia escutado ou lido. Mas a Rainha das Histórias não admite esses novos pensamentos e manda recolher e encaixotar todos eles. Mas Alice tem tanta criatividade que a Rainha Retrógrada é vencida e aquele mundinho chato e conservador é inundado por uma incrível sensação de liberdade.

 

Outra surpresa do espetáculo é o cenário, composto por paisagens que se movimentam a cada cena, criadas pelo artista plástico Élio Chaves e por Blas Torres. Já a trilha musical é uma homenagem à música brasileira, com referências a uma época de psicodelia e tropicalismo. Poemas do poeta curitibano Paulo Leminski foram adaptados e inseridos no diálogo dos personagens.

 

 
PATRACA, O PALHAÇO ASTRONAUTA

 

 

A peça conta a história de Patraca, um palhaço que se imagina astronauta e alimenta a fantasia de fundar um mundo novo.

 

Como em muitos casos da vida real, a utopia e o excesso de imaginação fazem com que o personagem seja confundido com um louco. Mas revela-se que Patraca não é louco e sim um artista que manteve viva a sua imaginação de criança. Em torno desse argumento se desenvolve um enredo e outros personagens: uma mãe e duas crianças que, também, por suas particularidades e diferenças, encontram dificuldade em se relacionar.

 

Assim, o tema central da peça se encaminha para sublinhar a necessidade do respeito, especialmente, à diversidade. Nas entrelinhas se estimula também outros valores como a amizade e lealdade, a criatividade, o uso da imaginação.

 

 
OS TRÊS MOSQUETEIROS

 

 

Inspirado pela obra do francês Alexandre Dumas, o espetáculo conta a história do jovem D’Artagnan, que sonha em se tornar um mosqueteiro.  Para se tornar um membro da guarda do rei, ele vai contar com a ajuda de três mosqueteiros:  Athos, Porthos e Aramis.

 

Durante a história, D’Artagnan ainda conhece e se apaixona pela bela Constance, a jovem ama da rainha, que vai se juntar aos mosqueteiros para lutar contra o Cardeal Richelieu e sua aliada Milady – inimigos da coroa, eles planejam transformar a cidade em um lugar cinza, hostil, sem flores e cores.

 

Dá-se aí uma luta de poder. E então os mosqueteiros lutam pela verdade, liberdade e pelo coletivo. A fim de aproximar este clássico da nossa realidade, a Cia do Abração optou por inserir um pouco de Brasil ao recontar a história. Para isso, toda a trama é trazida para a cultura brasileira, tendo como foco o carnaval e o candomblé. Totalmente artesanal, o cenário – idealizado por Blas Torres e Élio Chaves – apresenta uma série de elementos naturais, como a juta, e conversa com a estética dos figurinos, assinados por Rayssa Gualberto.

 

 
PELAS MÃOS DE MARIA OU AS VOZES DE SIMONE

 

 

O espetáculo narra uma passagem fictícia, em plena ditadura militar, nos anos 70, numa pequena cidade do interior brasileiro, onde algumas mulheres recebem uma estranha encomenda do quartel militar: costurar e bordar uma bandeira brasileira para ser exibida na parada do dia seguinte.

 

São mulheres simples. A encomenda tem caráter de urgência e elas têm apenas uma madrugada para executar o serviço. A bandeira deverá ser entregue logo pela manhã do dia seguinte.  O fio condutor é estabelecido pelo coser de uma “bandeira”, por três mulheres, como elemento de ligação e mediação das representações simbólicas, focado numa discussão dos fundamentos das relações sociais e de gênero na contemporaneidade.

 

É dizer das trocas realizadas no âmbito das instituições públicas e privadas da vida social. Assim, a história busca abordar o imaginário coletivo humano, as contradições manifestadas no coser da bandeira, simbolizando um território de pertencimento/despertencimento comum e contraditório, mediado e interligado pelo coser daquelas mãos de Maria e entoados pelas vozes de Simone. A mulher comum, a mulher do povo, representada pelas mãos de Maria e a mulher que grita e se coloca, representada pelas vozes de Simone.   

 

A Afeto acredita na cultura do afeto como relação principal para a formação sólida de seus pensamentos que se desdobram em suas produções.

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